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Experimentos da atualidade

Nota

O trabalho de Lattes em Berkeley demonstrou que a exploração das partículas elementares não se restringia apenas a medidas de interações das partículas cósmicas. A partir da década de 1950 os aceleradores de partículas entraram fortemente em operação, permitindo aos cientistas o desenvolvimento de novos detectores e sistemas de aquisição de dados de alta estatística, com controle dos tipos de partículas primárias e energias definidas como ocorre hoje com os experimentos do LHC.

Nas útlimas décadas, o enorme progresso na física de partículas elementares se deu através dos instrumentos desenvolvidos e aperfeiçoados para os experimentos com partículas cósmicas e, posteriormente, também para aceleradores: eletrômetros, câmaras de nuvens, contadores Geiger-Müller, circuitos de coincidência, emulsões fotográficas, fotomultiplicadoras, cintiladores, detectores de radiação Cherenkov, calorímetros e detectores de traços. Apesar do avanço do conhecimento científico decorrente deste progresso, muitas questões cosmológicas ainda necessitam de resposta:

  • Qual é a fonte dos raios cósmicos?
  • O que está lançando partículas altamente energéticas pelo universo?
    • Será a fonte uma explosão cósmica extremamente potente e desconhecida?
    • Ou será um enorme buraco negro que suga estrelas até que morram violentamente?
    • De galáxias em colisão?
  • Será que os raios cósmicos podem dar uma resposta sobre a natureza da matéria escura?
  • Será que os raios cósmicos influenciam na formação de nuvens, nas condições climáticas?
  • Qual a fração de partículas de antimatéria na radiação primária?

Para responder a estas questões e tantos outros mistérios, muitas colaborações mundiais de físicos de astropartículas foram formadas e experimentos maiores e mais sensíveis estão operando ou se encontram em fase de construção. Entre os inúmeros esforços de mais de 100 anos de descoberta dos raios cósmicos, podemos citar os mais recentes: